Uma miríade de pessoas vestindo camisas de clubes de outros estados e, até mesmo, de outras nacionalidades; essa é uma realidade bem frequente em um país continental como o Brasil. É aí que entra em questão um assunto muito polêmico; torcer para um time de sua cidade ou torcer para um outro?
Seria muito fácil responder tal questionamento se não citássemos o amor e o fanatismo. Não é uma questão de escolha, é simplesmente um destino, vem do berço. O verdadeiro torcedor nasce predestinado a seguir determinado time. É uma paixão, e como uma verdadeira paixão, não se explica, se sente.
Mesmo assim, certos defensores da ideia de que é preciso apoiar os times de sua região, alegam que é uma vergonha morar na cidade x e torcer pro time da cidade y, utilizam até a expressão “mistos”. Dizem que é necessário ir ao estádio pra ser um torcedor de verdade. É aí que eles se enganam, porque é um amor sem fronteiras, vibra-se com o time mesmo distante, apoia, ajuda o clube comprando materiais esportivos personalizados. Acaba sendo um torcedor tão influente quanto os “frequentadores de estádios”.
Resumindo, se você nasceu torcendo pra um time de sua cidade, sorte a sua, pois ama um clube em que não há a distância, não há barreiras, que pode ser acompanhado de perto. Mas se você, desde seus primeiros dias, torceu pra um time de outro estado, sorte a sua também, da mesma maneira pois isso não o torna menos torcedor ou mais do que os outros. Em quesito nenhum o amor tem fronteiras, nem mesmo no futebol, então viva o livre arbítrio e as paixões platônicas.
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