quarta-feira, 15 de junho de 2011

Insubstituível...


Desde 1 de maio de 1994 nós somos órfãos de ídolos, como foi Ayrton Senna da Silva. O paulista foi o piloto brasileiro de maior sucesso na formula 1, e continuará sendo por muito tempo. Dono de números impressionantes como 41 vitórias, 80 pódios, e 65 “pole positions”, o tricampeão deixa muitas saudades nos corações brasileiros.

Além de ser um magnífico piloto, Ayrton era também uma excelente pessoa fora das pistas, dono de um carisma ímpar, e muito nacionalista. Senna sempre foi bastante preocupado com as crianças pobres e, em 1994, ele anunciou que tinha a intenção de fazer alguma coisa por elas, mas logo em seguida morreu. Então a família usou parte de sua fortuna para criar o Instituto Ayrton Senna, com o propósito de ajudar os jovens pobres do Brasil e no mundo. Senna tinha receio com o grande perigo desse esporte e sempre lutou junto aos organizadores e pilotos para melhorar a segurança nas pistas. Com sua morte, novas normas de segurança foram impostas na F1.

O povo brasileiro se orgulhava daquele que buscava o protagonismo, não se contentava em ser segundo lugar, queria ser o melhor, e foi o melhor. Era arrojado e não se omitia diante de exigências da equipe, contrário de Rubens Barrichello que deixou Michael Schumacher passar e vencer na última volta. Esse que é o primeiro da safra de “sucessores de senna”. Embora quase sempre tenha demonstrado ser um piloto competente, pesou contra ele o fato de a torcida brasileira procurar um sucessor para Ayrton Senna, feito que Rubens não conseguiu atingir, pois, não chegou a fazer frente a Schumacher, se tornando um bom coadjuvante dele. O mais atual dessa safra é Felipe Massa que teve uma ótima temporada em 2008, perdendo o campeonato por um ponto de diferença, foi aí que novamente se acendeu a chama nos corações brasileiros. Porém era só faísca, Felipe nas temporadas seguintes decepcionou, sendo algumas vezes prejudicado pela Ferrari é verdade, mas como Rubinho frustrou os brasileiros deixando Fernando Alonso vencer a corrida também na última volta.

A verdade é que nunca existirá outro igual, o jeito irreverente e emocionante como cada vitória era conquistada trazia o orgulho de ser brasileiro. As manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas. Muito obrigado Senna.


Nalã Ewert


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