segunda-feira, 27 de junho de 2011

Qual o preço que se paga por ser diferente?



O preço ao certo não se sabe, mas para algumas pessoas é algo bem doloroso ou simplesmente traumatizante. Algumas buscam formas para fugir de sua realidade, mesmo que momentaneamente ou definitivamente.

Por que a sociedade ainda sustenta um “livre arbítrio” se não respeitamos o outro com suas escolhas? Porque impor nossas escolhas sobre os demais? Será que somos humanos o suficiente quando levantamos a voz para ofender alguém por que ele (a), pensa, age, ou tem qualquer decisão diferente da nossa? Respeito é o mínimo que todos nós merecemos numa sociedade onde a “democracia” impera. Amar é pecado? Se for, atire a primeira pedra quem nunc a amou alguém ou qualquer coisa!

O maior homem de todos os tempos mostrou o segredo para uma vida harmoniosa: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Porém hoje, é impossível colocar isso em prática. O ódio, o rancor, a inveja tem muito mais espaço em alguns corações do que qualquer outra coisa pra o bem.

Esperar atitudes sensatas ou uma mão amiga quando necessário, é um grande sacrifício em nosso meio. Bem-aventurado aqueles que tem com quem desabafar e colocar pra fora tudo que lhe atormenta, por que os que não tem, acabam encontrando nas drogas ou no suicídio uma forma de calar a voz que grita por ajuda dentro de si. Pensemos nas nossas atitudes, na condição de ser humano, de ser um individuo racional, e não espelho de algo ou alguém que não soube o que é amar e ser amado(a).

Certo dia um jovem rapaz parou próximo a mim e pronunciou a seguinte frase: “Não paro para pensar no que falam de mim, o que me importa é o que eu penso sobre mim e dessa forma eu sou feliz e faço as pessoas que amo feliz”. Hoje ele é uma pessoa feliz e totalmente desligada das críticas e alfinetadas que anteriormente o atormentavam, somente pessoas com o intelecto baixo faz com o que outras pessoas sofram.

Por Bruno Costa

2 comentários:

  1. Um dos piores defeitos do ser humano é ser juiz das atitudes alheias. Já julguei muito os outros e também já fui julgada, e, na maioria das vezes, por pessoas que não me conhecem e não sabem o porquê das minhas ações. Enfim, Bruno, o melhor de tudo é quando nos certificamos dos erros que cometemos e quando aquela pessoa que você julgou te faz mudar o pensamento.

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  2. Concordo com você Thaisa, muitas vezes também julguei, fui julgado e ainda sou. Mas isso é inerente a qualquer ser humano, cabe a cada um de nós medir esse defeito. A sociedade em geral não liga pra os julgamentos que ela mesma faz a respeito das pessoas, o que fala mais alto são os rótulos, que vem depois desses (julgamentos).

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