Atualmente, a realidade da vida da maioria das pessoas está fortemente vinculada a um ciclo veloz de informações, o que provoca a indagação: Conseguiríamos excluir essa forma de comunicação do séc. XXI?
Na era dos notebooks, smarthphones, internet wi-fi, iPhone, iPad, Blu-Ray e TVs 3D é estranho pensar em notícias, entretenimento e acontecimentos históricos sem divulgação alguma.
A mídia é construída dentro de uma época e para uma época posterior. Ela consegue atravessar todo o caminho, a história política, social e cultural através dos tempos e resgata símbolos de eras passadas ao introduzi-los dentro dos meios de comunicação modernos.
É o caso de filmes antigos, como A Hard Day’s Night (Filme da banda The Beatles, originário de uma música dos próprios), O Rei Leão, Star Wars e Titanic. Tais filmes foram relançados em Blu-Ray (tecnologia de alta qualidade) e alguns retornam ao cinema com o visual extraordinário do 3D.
Apesar de ser uma forma de destacar a importância da cultura antiga, esse retorno de épocas passadas pode ter um motivo mais ínfimo: Seria a falta de criatividade perante a esse mundo contemporâneo tecnológico?
Nos tempos de hoje, o que há de mais destaque é a evolução da ciência e tecnologia, a criação de “máquinas sociais” para o alcance de cada vez mais consumo em meio ao sistema capitalista. Mas e o “cara a cara”, o bate-papo na manhã de julho, as festas, conversas longas dos amigos e casais de longas datas?
A sociedade parece estar como Nietzsche um dia afirmou: “Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia...”.
E quanto à Cultura? Até que ponto chega à percepção de uma cultura reformadora de culturas anteriores até uma cultura própria, única, com características próprias... E, quais seriam essas características?
Talvez nossos descendentes saberão responder melhor a essas perguntas, quando o futuro proporcionar uma nova forma de evoluir, comunicar ou agir. Enquanto isso, somos nós os privilegiados, os aglutinados da mídia, o grande conjunto que interage através comunicação instantânea.
Por Gabriela Serejo
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