segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sobre Global Media Forum

Nos dias 20 e 22 de junho vai acontecer o Global Media Forum organizado pela Deutsche Welle na cidade de Bonn, Alemanha. O tema do evento será “Direitos Humanos e Globalização: um desafio para a mídia” que está sendo bastante discutido entre a Comissão de Proteção aos Jornalistas (CPJ) e o governo da Alemanha.

Hans-Jürgen Beerfeltz, vice-ministro alemão da Cooperação Econômica e Desenvolvimento, vai ser uma das autoridades presentes no encontro. Na ocasião, o vice-ministro abordará o novo conceito da política alemã de ajuda ao desenvolvimento. Beerfeltz disse que a orientação sobre os direitos humanos é um compromisso mandatório.

"Colocamo-nos uma responsabilidade pelos nossos próprios atos, em organizações internacionais e em diálogos com países parceiros e com outras nações. Precisamos cumprir à risca as chamadas obrigações de Estado extraterritoriais", diz.

Além de Beerfeltz, o evento contará com mais de 1500 participantes que terá workshops e fóruns que vão debater questões como: como a mídia pode atender melhor à crescente demanda por informações, análises e avaliações de contextos globais?

Segundo o diretor-geral da pela Deutsche Welle, Erik Bettermann, a mídia pode ser utilizada na construção dos direitos humanos. Para ele, o surgimento de redes sociais e blog criaram um universo midiático mais democrático.

Porém, para o presidente do CPJ e organizador do evento nesse ano, Joel Simon, fala que sociedades fechadas como a Síria dar para ver os limites entre do jornalismo cidadão e o que ocorre quando jornalistas profissionais não estão presentes no local dos acontecimentos. A Síria, recentemente, impediu que os jornalistas internacionais divulgassem notícias sobre o país.

Além do CPJ, as questões como a da Síria também serão discutidas no Global Media Forum pelo responsável por assuntos de direitos humanos e ajuda humanitária do governo alemão, Markus Löning, pelo secretário-geral do Conselho da Europa e diretor do comitê norueguês do Nobel, Thorbjorn Jagland, pelo diretor da Agência Europeia de Direitos Fundamentais, Morton Kjaerum, entre outros.



*Post republicado por ter sido deletado anteriomente.

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