Uma pesquisa – Estudo de Confiança – feito anualmente pela agência de RP Edelman revelou que a mídia (64%) tem mais credibilidade juntos aos brasileiros do que empresas (61%), ONGs (51%), instituições religiosas (48%) e o Governo (22%).
O estudo (Edelman Annual Trust Barometer) entrevistou 3100 líderes de opinião (entre 35 e 64 anos) em todo o mundo sobre quais instituições, empresas e fontes de informação eles confiam.
As fontes de informação com mais credibilidade são os artigos em revistas de negócios (81%), seguidos pelos jornais (79%) e pelos noticiários na televisão (77%), quando o assunto são as empresas. Ainda têm-se os jornais impressos (87%) como primeira fonte de informação, seguida pela televisão (82%) e pelas informações on-line (52%). No Brasil, o destaque vai para a leitura tanto da versão on-line dos jornais quanto da impressa (41%), diferentemente de outros países em que os leitores se concentram apenas na versão impressa, o que mostra o potencial e a importância da web nacionalmente.
Quando acessam a web, 93% dos brasileiros entrevistados buscam notícias, 85% fazem pesquisa e 79% compram online ou enviam mensagens instantâneas.
O índice de credibilidade de fontes alternativas de informação, como os blogs, alcança 21% no Brasil, atrás de Rússia (34%), China (33%), Índia (29%). No entanto, 46% dos brasileiros lêem os blogs da internet.
Quando questionados sobre a confiança que têm em “pessoas como eu ou você”, o índice é o maior entre os países pesquisados com 85%. Fazem parte desta rede pessoas do trabalho (79%), família (78%) e amigos (71%).
Tais índices só reforçam a minha crença no poder da web, no poder do cidadão comum dentro da rede, expressando-se e manifestando-se em rede, assim como no crescimento do comércio eletrônico entre um povo que se adapta rapidamente à tecnologia e à praticidade e comodidade das compras online.
O desafio agora é trazer a massa para a web, incluindo-a neste mundo já familiar para os formadores de opinião entrevistados por este estudo.
Por João Paulo
Adorei sua reflexão sobre as mídias e o seu poder acredito que as redes sociais como o #foramicarla revelam que a força do twitter pode mudar o pensamento de acomodação do brasileiro e sair para as ruas reivindicar seus direitos e deveres como cidadãos brasileiros.
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