quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Curso de Gestão de Políticas Públicas testa o grau de cidadania de participantes da XVII Cientec da UFRN

Por Bruno Costa e Giovana Arquelino

As pesquisadoras Soraia Vidal e Lindijane Almeida juntamente com um grupo de estudantes do Curso de Gestão de Políticas Públicas da UFRN, desenvolveram o projeto Trilha urbana da cidadania para expor na XVII Cientec.

A ideia central do projeto é saber o grau de cidadania das pessoas que passavam no stand. A metodologia utilizada por eles, foi uma aplicação de questionário contento 20 perguntas à respeito do tema.

Foram mais de 300 entrevistados e apenas 5% souberam responder todas as questões. Eram simples perguntas, tais como: no seu bairro possui conselho comunitário? Você sabe o que é um Plano Diretor? E muitas outras. Com tal levantamento, percebemos o baixo grau de informação por parte da população, quando o quesito participação cidadã é levantado. São informações simples, mas pela falta de interesse público em relação a sua cidade, torna-se algo totalmente fora do seu conhecimento.

A estudante Nerilena Pessoa, 25, está no 5º periodo do curso aplicou o questionário para a equipe do Tela Livre e explicou alguns pontos importantes como por exemplo a diferença entre referendo e plebiscito.

Lindijane que pesquisa também sobre os conselhos municipais de saúde disse: “Tudo isso surgiu devido aos estudos já desenvolvidos no Observatório das Metrópoles. A gente entende que é necessário investimento por parte dos governantes em chamar a população, em divulgar, em informar, a grande questão é a informação, porque muitas vezes, as pessoas sabem que tem um conselho e não sabem o que é um conselho”.



A relevância social das HQ’s

Por: Alexandre Filho; Ana Beatriz Cortez; Felype Joseh; Laura de Oliveira, Maria da Conceição e Rodrigo César

As HQ’s são manifestações culturais de grande relevância para a literatura universal. Inicialmente subestimados, os quadrinhos demoraram um pouco para adquirir uma abordagem mais crítica e social e o respeito dos estudiosos em literatura e comunicação. Classificadas com como culturapop (de massa), as produções em quadrinhos podem possuir uma postura política e social muito interessante quando assim trabalhadas.

O conteúdo das HQ’s sempre foi um produto histórico e social, os estudos só vieram confirmar isso, anos depois. Isto é explicado quando se observa a figura do herói, característico das histórias em quadrinhos norte-americanas do século XX. O individualismo da sociedade capitalista gerou a imagem dessas figuras. A crise de 1929 trouxe a necessidade de um indivíduo forte para suportá-la, e as grandes guerras da época também necessitavam de uma abordagem voltada para a área de entretenimento. Assim, o individualismo e a crise social promovem a constituição de um gênero centrado no herói. O Superman, por exemplo, surge no contexto desta crise e diante da necessidade de uma resposta fictícia ao nazismo por parte dos EUA, e foi por isso que os nazistas afirmaram que ele era “judeu”.

Nos anos 80 surgiram produções inovadoras, onde o público-adulto foi privilegiado. Personagens já existentes ganharam complexidade e conflitos mais maduros. Além de meras aventuras de lutas e ações, ganham uma personalidade mais complexa e problemática, tal como Batman (que possui notoriamente conflitos de ordem psicológica), cujo objetivo é manter o público jovem, que se tornou adulto, e iria querer algo mais além de lutas contra vilões já conhecidos. Neste momento, também aparecem obras mais politizadas, tal como V de Vingança, que apresentava a história de um herói anarquista lutando contra um regime fascista. O criador, Alan Moore, inclusive, declarou que sua obra era uma metáfora da sociedade inglesa sob o governo neoliberal inglês.

A grande verdade é que os quadrinhos sempre foram referências infantis para a maioria da população, a imagem deles sempre esteve relacionada às crianças e aos jovens, sendo enquadrado como material de mero entretenimento. Como fenômeno social, as histórias em quadrinhos começaram a serem objetos de estudo para a sociologia, entre outras ciências. O elitismo intelectual impedia, muitas vezes, essa interessante análise da cultura dos quadrinhos e do seu papel social.



Concurso do magistério é realizado pela primeira vez em 6 anos

Por Pedro Vale, Pedro Andrade, Anna Ester Alves, Mariana Fonseca e Yuli Barros

O concurso do magistério realizado na manhã de domingo (20), que selecionará 2,9 mil professores e 600 pedagogos para suprir o déficit da rede estadual do RN, contou com um alto índice de comparecimento de candidatos. Apenas 1.512 dos 31.791 aptos a fazerem as provas, ou 4,8% desse total, não compareceram para as provas. As avaliações foram realizadas em Natal, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros.

Segundo Adriana Diniz, secretária adjunta da Educação Estadual, o concurso contou, além da alta adesão, com um alto número de participantes inscritos. “Estávamos esperando de 12 a 13 mil”, conta. A secretária acha que o grande número pode ser explicado pela ampliação dos cursos de licenciatura em universidades e faculdades do estado.

Adriana, que também é professora, afirma ainda que o concurso será um grande passo para melhorar o ensino no RN. “A última seleção do tipo foi realizada só em 2005. Desde então, a contratação dos profissionais da educação feita pela gestão anterior se dava apenas com professores temporários e estagiários, o que é, além de tudo, irregular”, diz a secretária. De acordo com dados da secretaria, 10% dos 19 mil professores do estado tem vínculo temporário. “A contratação dos 3,5 mil, que serão contratados até o início do ano letivo de 2012, em 28 de fevereiro, será de caráter efetivo”.

Maria de Fátima Cardoso, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN, acha que o número é insuficiente: “Precisamos de mais gente que isso. Vários professores se aposentarão até próximo ano, criando lacunas que precisarão ser preenchidas”. Os dados do sindicato mostram um número de até 3 mil profissionais contratados temporariamente ou estagiários na rede de ensino do estado.

A coordenadora defende que exista uma reserva dos profissionais que consigam se classificar no concurso mas que não sejam contratados. “Uma reserva de 1000 professores seria suficiente. Eles ocupariam os cargos que fossem deixados de acordo com a necessidade do estado”, afirma.

Adriana Diniz rebate dizendo que o número de selecionados estaria um pouco acima do déficit atual. “A comissão do concurso é formada com membros das secretarias e também do sindicato, e foi decidido que a quantidade supre nossa demanda”, alega a secretária. “Além disso, o resultado das avaliações será válido por dois anos e pode ser renovado por mais dois. Se houver a necessidade, poderão haver mais contratações. Temos uma boa margem para o futuro”.

As provas e os gabaritos já estão disponibilizados no site da Fundação Cesgranrio, organização responsável pela seleção. O endereço é www.cesgranrio.org.br.


CIENTEC - Uma semana que tem de tudo



Por Aline Capelo, Bruna Queiroz, Fábio Souza, Juliana Cavalcante, Jenerson Lennon.

O CIENTEC é a semana de ciência, tecnologia e cultura da UFRN. Tem como objetivo, mostrar atividades tecnológicas e culturais desenvolvidas por alunos e outras pessoas ligadas à instituição.

A XVII edição da CIENTEC começou no dia 17 de Outubro às 19 horas, mas a organização já acontece desde a manhã. A montagem dos estandes, no entanto, teve muitos atrasos: o material multimídia, além de mesas, cadeiras e energia elétrica em alguns pontos encontraram-se pendentes.
Porém, segundo Rita Luzia de Souza Santos, coordenadora geral do evento, a programação cultural não será prejudicada pelos atrasos, pois até a abertura oficial tudo deve estar pronto.
Em apoio à feira, todos que necessitarem de atendimento de urgência poderiam contar com um estande montado para medição de diabetes, hipertensão, saúde bucal e DST/AIDS. O policiamento também está reforçado com 26 homens a cada turno um em cada pavilhão.
Ao longo da semana podemos perceber que o ano de 2011 foi marcado por várias inovações, uma delas é a mini-fazenda. Esse trabalho tem como objetivo promover e expor o funcionamento de uma empresa rural sustentável, de modo interativo com os animais caprinos e bovinos, além das galinhas e pintinhos ali presentes.
Natal prestigia a arte de ler e produzir livros e quadrinhos com a Fliq, uma feira que reuniu leitores e autores. Este evento foi marcado por muitas atividades culturais, tais como a badalada competição de Cosplayers, atraindo desde adultos fantasiados de Pirata do caribe (Jack Sparrow) até crianças que se inspiraram em personagens de animes e mangás. Nesse paraíso literário, muitos procuraram nos livros alí presentes uma fuga da realidade. Além disso, ainda teve às oficinas de desenho, e mesas redondas com quadrinistas e chargistas.
Mas, como o tema principal da XVII CIENTEC é inovação para o desenvolvimento sustentável nada mais óbvio do que várias atividades voltadas para o meio ambiente e a relação entre o ser-humano, principalmente, o que esse ser pensante é capaz de desenvolver com a tecnologia, logo, várias trabalhos universitários foram voltadas para essa ideia em questão.



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Educação sucateada - Professores municipais protestam na CIENTEC 2011

Reportagem de Luciana Ceara e Jéssica Freitas.

Durante a XVII CIENTEC professores das escolas municipais de Natal protestaram de “maneira clandestina”, como foi definida pelo Coordenador Geral do SINTE/RN, José Teixeira da Silva, a realidade enfrentada pelos profissionais da educação com a atual gestão da Prefeitura.

Segundo o MEC, a média nacional do salário dos professores da rede básica de ensino do país é R$ 1.527. No Rio Grande do Norte, os professores ganham aproximadamente R$ 1.293,72, bem menos que a media nacional.”

Segundo o coordenador, a educação de Natal está um caos. As escolas estão sucateadas, sem material pedagógico para que os professores possam fazer o seu trabalho. O stand montado pelo SINTE/RN foi uma decisão aceita em assembleia pelos professores, pois não concordam com o que a prefeitura propôs: O Projeto MARCO (Mostra de Arte, Cultura e Conhecimento) no qual os alunos da rede municipal passam por uma experiência na rádio.

De acordo com o site da Prefeitura de Natal, “a figura de maior autoridade e mais importante aqui são as escolas, os Centros de Educação Infantil, os seus alunos, seus professores e gestores que dão vida a esse evento”, disse o secretário Walter Fonseca. Segundo ele, a participação efetiva das escolas comprova que continua vivo na rede municipal de ensino, o espírito do saber. “Vamos todos juntos acender os faróis voltados para o futuro”, ressaltou o secretário.

Porém, o que está publicado no site não condiz com o que foi reivindicado pelos professores municipais. “O Projeto MARCO, só recebe os materiais necessários porque está dentro da CIENTEC, pois no dia-a-dia o que se vê é a falta de materiais para trabalho nas escolas”, afirmou o Coordenador do SINTE/RN.

Grupo: Ana Giseli, Antônio Henrique, Jéssica Pâmela, Lillyan Miany, Luciana Ceara, Vanessa Saraiva.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Futebol e a nova gestão econômica

  Domingo, 20 de novembro de 2011, o América-RN enfrentou o Paysandu em jogo decisivo, o vencedor teria o acesso à série B garantido. Com o placar de 2x1 o clube potiguar conseguiu voltar para a segunda divisão do campeonato brasileiro de futebol. Esquecendo a euforia, podemos nos atentar a um fato maior: seria o alvirrubro capaz de montar um planejamento consistente e lucrativo para a nova empreitada? E mais, será que desta vez os clubes regionais teriam elenco para a longa disputa do titulo em 2012? Se não, o que é necessário para atingir estas metas?

  Segundo Edmo Sinedino, jornalista potiguar, “é preciso investir nas bases, e ter coragem para colocar os mais jovens para jogar, e isso demora a acontecer. No dia que essa ‘mescla’ ocorrer, acho que passo a acreditar mais nos bons resultados. Dependemos também das contratações, dos acertos, dos investimentos  e da frieza dos dirigentes na hora de montar a equipe”.

  Por sua enorme extensão, o Brasil ainda apresenta clubes em grandes dificuldades econômicas, que sofrem com a falta de investimentos, de torcedores, e principalmente, com os obstáculos encontrados na formação de times competitivos. Nossa equipe entrevistou, com exclusividade, Orlando Caldas, o Orlandinho, presidente do Alecrim Futebol Clube. O alviverde, após grande campanha no estadual, chegando a disputar a série C em 2009, caiu e voltou aos velhos problemas.

  “Quando estávamos na série C, os patrocinadores vinham atrás de nós, hoje, com o rebaixamento, temos que ir em busca. Atualmente, temos como principal fonte de renda a negociação de jogadores. Por outro lado, na visão da sociedade potiguar, somos considerados ‘o segundo time de todos’, relata o presidente.

  “Hoje, estamos na expectativa de firmar uma parceria com um empresário. Ele nos procurou com ideias futuras, planejando a construção de um Centro de Treinamento (CT), em um terreno na Zona Norte de Natal. O que facilitaria novos investimentos nas categorias de base. Com isso, acredito que possamos nos reestruturar e oferecer mais oportunidades ao nosso, ainda, pequeno quadro de sócios”, conta Orlandinho.

 Em contraste a tudo isso, atualmente, no cenário futebolístico do país, vemos clubes despontando economicamente, além dos lucros tradicionais, como pacotes de pay per view e patrocínios, encontramos um modelo muito difundido na Europa chegando com força total em terras brasileiras, é o sócio-torcedor, projeto fortalecido pelo aumento do poder aquisitivo da população nos últimos anos e o grande investimento dos clubes em publicidade.

  No regional, temos o ABC, com a campanha Programa Sócio Mais Querido, que conta com 10 mil filiados. Ainda bem distantes de clubes como o Internacional, que possuem um quadro de sócios com 106 mil torcedores. Porém, este é o caminho a seguir, trazendo o torcedor para dentro do clube, criando receitas para bancar salários e custos operacionais, deixando patrocínios e cotas de televisão para investimentos mais altos, como compra de jogadores.

  Os torcedores de 10 a 50 anos, depois dos patrocínios, são os maiores financiadores de um clube, são eles quem mais frequentam estádios, gastam em compra de camisetas e artigos relacionados à entidade, e consequentemente, tornam-se sócios. Por isto, a importância deles dentro do quadro social do clube deve ser sempre lembrada. Não que os mais velhos não tenham importância econômica, longe disto, mas com o avanço da idade, tende-se a existir uma transformação do modo de torcer, passando do estádio para a comodidade da sua casa, com o conforto e a presença da família.


  Porém, como todo projeto, o sócio-torcedor também apresenta seu lado negativo. Quanto maior for o número de associados de um clube, maior é a tendência de elitização dos torcedores, deixando de lado um pouco as camadas mais pobres da torcida, tendo em vista que, cada clube utiliza um estádio com uma capacidade limitada. O que acabará ocorrendo é o domínio total dos lugares por parte dos sócios. Um exemplo recente é a final da Copa Sul-Americana, em 2009, onde o Internacional lotou o estádio Beira-Rio apenas com seus sócio-torcedores.

   O futebol, assim como o mundo atual, vem aderindo à globalização desde o começo do século, e a tendência realmente é esta, tornar o clube de futebol uma empresa privada, que visa o lucro e, para tanto, títulos e bom futebol. O marketing e as milionárias campanhas de publicidade estão cada vez mais em pauta dentro das diretorias dos grandes clubes, até mesmo os jogadores estão nessa. Atletas como Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho faturam milhões a cada jogada, valores, muitas vezes, superiores aos seus próprios altos salários.



Por Fernando Machado, Edmo Nathan, Jomar Frederico, Nalã Ewert, Miguel Medeiros, Gabriela Serejo e Lara Paiva

domingo, 20 de novembro de 2011

A polêmica dos transgênicos: amigos ou inimigos?

Em meio ao Ano Internacional da Química, é a engenharia genética que volta a suscitar calorosas discussões, especialmente após o ressurgimento da polêmica recorrente que gira em torno da problemática dos produtos transgênicos.

Os transgênicos dos quais tanto se fala são, basicamente, organismos alterados por meio de técnicas de manipulação genética. Sua aplicação mais discutida se refere ao seu uso em alimentos. Enquanto muitos agricultores defendem o uso de plantas transgênicas, pelo fato de serem mais resistentes a pragas e por, supostamente, renderem uma produtividade maior. Em contraponto, muitos atacam o uso de organismos alterados, pelo fato de não existirem estudos mais aprofundados a respeito da alimentação com transgênicos a longo prazo.

É em meio a esse clima de insatisfação que surgiu, na UFRN, o movimento Sustentabilidade: Por um Mundo Livre de Transgênicos. Capitaneado pela professora Sônia Soares, o grupo participou ativamente da CIENTEC 2011, com o objetivo de conscientizar os visitantes da feira a respeito desta importante questão.

A professora Sônia Soares mostrou-se terminantemente contra a adoção da agricultura transgênica em território brasileiro. Fundadora do movimento, ela alegou que o criou por iniciativa própria para defender seu ponto de vista. De acordo com suas informações, “mais de metade da população brasileira jamais ouviu falar em transgênicos”. O fato de não existir nenhuma campanha do gênero também fez com que a professora tivesse mais vontade de seguir adiante com o seu grupo.

Atrelando uma questão à outra, a professora aproveitou a oportunidade para destacar a falta de espaço que a grande mídia dá ao assunto: “A gente não tem debate porque não há interesse da grande mídia! Nosso objetivo é disseminar isso, e mostrar que há forma de participar de tudo que está acontecendo”.

Já ao falar sobre os riscos da alimentação com produtos transgênicos, a professora foi incisiva. “A gente já tem estudos mostrando que alimentos transgênicos produzem tumores em ratos de laboratório”, declarou, falando logo em seguida sobre questões importantes com o rotulamento de produtos geneticamente alterados, por ela defendido, e também sobre riscos mais imediatos do consumo destes produtos, como de alergias.

Para finalizar, Sônia ressaltou que a sociedade não pode ficar de fora dessa discussão, e que muito do que se propaga sobre o uso de transgênicos na agricultura nem sempre é verdade, citando como exemplo o fato de a lavoura transgênica usar mais agrotóxicos que a comum, e que isso só é um negócio para as grandes corporações, que ganham royalties dos agricultores que passam a plantar as suas sementes modificadas. Como medida mais imediata, ela recomendou afirmou que “o consumidor precisa questionar se o produto é ou não transgênico no SAC”, até mesmo para já ir criando uma consciência coletiva nas empresas contra o uso dos produtos.

Na CIENTEC 2011

Na XVII Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura, mais conhecida como CIENTEC, o maior evento ligado ao tema foi a exibição do filme O Futuro da Alimentação, por iniciativa da própria Prof. Sandra Soares. Também para aproveitar a movimentada feira, a professora convidou seus alunos a se envolverem no evento para propagar o seu grupo de trabalho e divulgar o seu ponto de vista sobre segurança alimentar.

Um dos alunos de sua equipe neste ano foi Wisley Garcia, de 19 anos, que é aluno do curso de Nutrição da UFRN. Indagado a respeito da sua motivação para participar do movimento, ele respondeu que seu principal objetivo era, de fato, conscientizar a população. “Entregar panfletos já é um pontapé inicial para a conscientização”, respondeu logo na sequência, ao ser perguntado sobre as iniciativas que estavam sendo levadas a cabo para divulgar o seu projeto. Ao final, fez questão de propagar a forma de ingressar na equipe de trabalho da professora: “Qualquer aluno da UFRN pode aderir ao projeto de extensão no SIGAA, basta ter conhecimento prévio”.

Ainda na feira universitária, foi entrevistada a assistente social Brunilla Melo, de 24 anos. Questionada a respeito da importância da conscientização, ela declarou que “as pessoas ainda não têm muito conhecimento” e que “qualquer campanha é bem-vinda, por isso”. Apesar de já saber o que são os transgênicos, ela ainda afirmou que falta informação nos veículos de maior destaque, como a televisão, a respeito do tema, e que campanhas publicitárias também fazem falta.

por Antônio Netto, Francisco Rocha, Nathalia Aires e Valéria Inácio